25 de mai. de 2007

Banco de Alimentos em verde e amarelo


Atenta às questões de responsabilidade social, a Federasul ouviu no "Tá na Mesa", o presidente do Conselho de Cidadania e dos Bancos Sociais da Fiergs e do grupo Stemac, Jorge Buneder. Criado há seis anos na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), o conselho de Cidadania e seu Banco de Alimentos já tem 1.029 instituições cadastrados na Capital, atende a 269 entidades e distribui mais de 140 toneladas de alimentos por mês. O primeiro foi a interiorização, já em implantação nos municípios de Pelotas, Caxias do Sul e Guaíba, entre outros. Agora, o passo seguinte será a nacionalização, com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Ele abordou como tema: “Como transformar desperdício em benefício social”.

"No interior estamos ingressando com as ações sociais através das ACIs (associações comerciais e industriais). Nosso próximo desafio é nacionalizar o projeto, tendo como parcerias a CNI e as federações de indústrias”, afirma Buneder. A Fiergs pretende formalizar parceria com a Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), em 20 de junho, quando acontece congresso da entidade. Ainda no segundo semestre, deve haver reunião da CNI, em Porto Alegre, e ser encaminhado o apoio da entidade e das demais federações para a implantação em nível nacional do banco de alimentos.

Jorge Buneder salienta que os Bancos Sociais não fazem assistencialismo, mas buscam ser catalisadores, transformando desperdícios sociais em ações sociais, distribuindo alimentos, reciclando bens ou incentivando e realizando o aprendizado. “Somos em centro de tecnologia na área social. Não fazemos favor, mas sim uma gestão enfatizando o conceito da sustentabilidade. Adotamos a aprendizagem como vacina contra os desvios dos jovens”, define Buneder. >> Fonte >> Jornal do Comércio